OIM BUSCA RESPOSTAS PARA A MELHORIA DE CONDIÇÕES DOS DESLOCADOS INTERNOS

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Organização Internacional das Migrações (OIM) promoveu uma Mesa redonda para discutir sobre Deslocamentos Internos. A questão central colocada para debater o tema foi “o que está em jogo para Moçambique?”

O encontro realizado em Maputo acontece no âmbito da visita de trabalho à Moçambique da Senhora Ugochi Daniels, Directora Geral Adjunta para a Área de Operações na OIM e o mesmo juntou a mesa, diversas entidades que de forma directa lidam com a temática entre elas a ADIN, INGD, GREPOC, ACNUR e outras organizações internacionais.

Ugochi Daniels, Directora Geral Adjunta para a Área de Operações na OIM, considera que o alcance de soluções duradouras para deslocamentos internos exige que se dê resposta às suas necessidades e se restabeleçam os seus direitos, incluindo a segurança e o acesso a serviços essenciais como meios de subsistência, habitação e cuidados de saúde. Trata-se frequentemente de um processo a longo prazo que envolve a restauração ou reconstrução de infra-estruturas básicas e a abordagem das causas profundas desta deslocação.

Ugochi Daniels acredita que as soluções para deslocamentos só podem ser alcançados sob a liderança do governo e é necessário que todos apoiem o governo especialmente na mobilização de recursos, num contexto em que se regista um regresso massivo de pessoas deslocadas aos seus locais de origem e que precisam de soluções duradouras e sustentavéis especialmente no contexto do norte do país.

Moçambique é um dos dez países piloto da Agenda de Ação do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre Deslocamento Interno, lançada em 2022. O País foi selecionado exatamente pelos desafios significativos que enfrenta, decorrentes da sua exposição a desastres naturais e pela situação de conflito no Norte.

A mesa redonda acontece num momento em que o Governo lançou recentemente o Plano de Ação para a implementação da Política e Estratégia de Gestão do Deslocamento Interno (PEGDI).

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