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PARCEIROS DA ADIN RECEBEM FINANCIAMENTO

Os parceiros da ADIN assinaram, hoje (11/03), em Maputo, contratos para alocação do valor de 1,5 milhões de dólares, destinados ao reforço da implementação de projectos de prevenção do extremismo violento, na Região norte de Moçambique. Trata-se de 5 organizações da sociedade civil, nomeadamente ActionAid Moçambique (AAMOZ); Associação de Apoio e Assistência Jurídica às Comunidades (AAAJC); Fundação Mecanismo de Apoio a Sociedade Civil (MASC) e a Associação Kuendeleya, membro do FOCADE.
O apoio consiste num financiamento do Fundo Global de Engajamento e Resiliência da Comunidade (GCERF) que vem financiando estas organizações desde 2023, tendo aprovado um financiamento adicional, para o ano de 2024.
A assinatura de contratos foi antecedida de uma sessão de apresentação dos resultados, desafios e lições aprendidas. O Presidente da ADIN, Jacinto Loureiro, que presidiu a sessão de apresentação de resultados, referiu que as organizações demonstram uma grande evolução na qualidade de resultados e na forma como têm estado a executar os projectos. “Comparativamente às sessões anteriores, registamos um grande avanço e, neste momento, o desafio consiste na necessidade de uma melhor sistematização da informação, de modo que tenhamos dados agregados que espelham a realidade. Quero também encorajar as organizações a melhorarem os processos de divulgação de resultados”, referiu.
A coordenadora do GCERF em Moçambique, Quénia e Somália, Hannah Adisu, enalteceu o papel do Governo de Moçambique, em especial da ADIN, nos esforços para uma boa coordenação das acções de intervenção no norte de Moçambique, o que segundo ela contribuiu para uma correcta canalização de apoios, condição essencial para os bons resultados que as organizações implementadoras tem estado a apresentar. Na sua mensagem, encorajou também as organizações implementadoras a continuarem a trabalhar para o bem das comunidades locais e na prevenção da violência extrema.
As três organizações implementadoras, MASC, Action Aid e AAAJC, apresentaram os resultados dos seus projectos, demonstrando evidências sobre a forma como têm estado a mitigar os efeitos do terrorismo, através de acções diversificadas que incluem processos de integração e participação, a organização das comunidades em comités de desenvolvimento comunitário, com a missão de desenho de “sonhos da comunidade” e projectos de desenvolvimento, o reforço e criação de capacidade económica de jovens e mulheres através de apoio a iniciativas empreendedoras e oportunidades de negócio a nível comunitário, actividades desportivas e recreativas, entre outras iniciativas.
O apoio global do GCERF ao programa de prevenção do extremismo violento no norte de Moçambique é de 12 milhões de dólares.

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