Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) visita a ADIN
A ADIN recebeu nesta quinta-feira a equipa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que se fez representar pelo Coordenador para a África Austral, Patrice Takoukam.
Neste encontro a FAO tinha como objectivo entender a Estratégia e os Planos da ADIN relativamente ao sector da Agricultura, para alinharem com os seus planos e mobilizarem financiamento para apoio a este sector na região norte.
Dentre vários pontos a FAO destaca: a necessidade de providenciar suporte aos Deslocados Internos e as comunidades acolhedoras em matéria de agricultura resiliente; providenciar suporte às comunidades da região para as actividades de agricultura com técnicas mais adequadas e partilha de conhecimento.
A FAO também referiu que está a trabalhar em acções de impacto imediato dentro da emergência, com ofertas de galinhas às famílias deslocadas, sobretudo as mulheres, para se dedicarem a criação destas para posterior venda e consumo, incentivando o autosustento nas comunidades.
Outro ponto de destaque referido pela FAO é a Estratégia que tem de 3 anos 2020-2023 que tem enfoque no apoio à agricultura. Onde tem a parte Humanitária de distribuição de sementes, esta parte está alinhada a Estratégia da ADIN, para apoiar as populações em meios de vida.
A ADIN, que esteve representado pelo Coordenador da Unidade de Gestão de Programas de Comunicação e Assuntos Transversais, *João Machatine* indicou que tem clareza em quais áreas a FAO podia apoiar a Agência. Ressalvou que entende que a FAO é a continuação da Diplomacia da ADIN para a mobilização de recursos e experiências de transferência de técnica para transformar e desenvolver a região norte na área da Agricultura.
ADIN também contextualizou a região norte e todas as suas potencialidades do solo e subsolo, destacou a importância estratégica dos recursos existentes nesta região para o crescimento económico e desenvolvimento da região e do país.
Terminou dizendo que espera da FAO um intercâmbio de ideias e trocas de experiências, e que a FAO possa ajudar na aplicação de tecnologias agrícolas simples na região norte, mas que produzam resultados com impacto imediato, no aumento da produção e ensinar melhores práticas alimentares para combater a desnutrição crónica que prevalece na região.
